desfaçam se as trevas do confinamento para ressurgir em "vôo livre e abençoado" novamente diante do SOL.
O nosso Bem Amado Arcanjo Miguel diz que, devemos apelar a ele e ao Poder de sua Espada da Chama Azul para tudo o que desejarmos curar, libertando assim aos elétrons prisioneiros para retornar a "Fonte Divina de Criação".
•" OS ANTIGOS Egípcios formularam algumas teorias a respeito dos elementos que formavam o ser humano. Um de tais elementos era o ba, palavra que pode ser traduzida por sublime, nobre, poderoso e cuja idéia se assemelha ao nosso conceito de alma. Nos papiros e monumentos ele está representado por um falcão com cabeça humana. Tanto pode ser uma estátua colocada junto da múmia, quanto uma figura adorando o Sol que se levanta ou voando acima do morto, como nessa vinheta extraída do Livro dos Mortos do escriba Ani. Aqui a múmia do falecido está deitada sobre um esquife e acima dela, na forma de um pássaro com cabeça humana, sua alma segura com as garras o shen, o emblema da eternidade.
• A LIVRE MOVIMENTAÇÃO DO BA era muito importante na religião egípcia. Era a ligação noturna do ba com o cadáver que mantinha a múmia espiritualmente viva. Porém, se o ba fosse impedido de qualquer maneira dos seus vôos diários e da sua união com a múmia, então a múmia morreria e o espírito do defunto seria aniquilado. O resultado seria a morte espiritual total e inequívoca. Porque os inimigos de Rá estavam sempre tratando de criar armadilhas para capturar o ba enquanto ele voava de um lado para outro, ele necessitava de feitiços mágicos e ajuda espiritual que o protegessem contra tais perigos.
• NO LIVRO DOS MORTOS três capítulos se destinam a ser recitados para garantir o livre ir e vir e o dinamismo do ba. A fórmula do capítulo 89 do papiro de Ani, chamada De como fazer a alma unir-se ao corpo no mundo inferior, diz:
..." Salve, grande Deus! Deixa minha alma vir para mim de onde quer que esteja. Se ela demorar, deixa minha alma ser-me trazida de onde quer que esteja (...). Deixa-me ter a posse da minha alma (ba), e da minha alma imortal (khu), e deixa-me triunfar com elas em todos os lugares, sejam eles quais forem. Observai, pois, ó divinos guardiões do céu, minha alma onde quer que ela esteja. Se ela demorar, faze que minha alma olhe para o meu corpo (...).
Salve, ó deuses, que rebocais o barco do senhor de milhões de anos, que o trazeis para cima do mundo inferior e o fazeis navegar sobre Nut, que introduzis as almas em seus corpos espirituais, (...) destruí o Inimigo; (...). E adimiti que a alma do falecido, triunfante, entre à presença dos deuses e que ela seja triunfante convosco na parte oriental do céu para chegar ao lugar onde estava ontem; e possa ela ter paz, paz em Amentet. Possa ela olhar para o seu corpo material, possa descansar sobre o seu corpo espiritual; e nunca pereça nem sofra corrupção o seu corpo."
Estas palavras devem ser ditas diante de um pássaro-alma de ouro incrustado de pedras preciosas e colocado no peito
do morto.
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